terça-feira, 20 de julho de 2010

Regras gerais de segurança em laboratório.





http://www.youtube.com/watch?v=tMPbabV6nak

VIDRARIAS E OUTROS EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO.


PISSETA OU FRASCO LAVADOR
Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.

SUPORTE UNIVERSAL
Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.

TELA DE AMIANTO
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de bunsen. Atualmente está sendo proibida sua comercialização, por ser o amianto cancerígeno. 


TRIPÉ
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.


KITASSATO
Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo.

PIPETA GRADUADA
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida.

PIPETA VOLUMÉTRICA
Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Medem um único volume, o que caracteriza sua precisão.

PROVETA OU CILINDRO GRADUADO
Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos em grandes quantidades se necessário. Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000mL. Não pode ser aquecida.

TUBO DE ENSAIO
Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de bunsen.

VIDRO DE RELÓGIO
Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente.


ANEL OU ARGOLA
Usado como suporte do funil na filtração.

BALANÇA DIGITAL
Usada para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com precisão de até quatro casa decimais.

BICO DE BUNSEN
É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas e chapas de aquecimento. Deve-se evitar seu uso quando utilizamos substâncias inflamáveis dentro do recipiente que se quer aquecer.

ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO
É usada para suporte dos tubos de ensaio.
GARRA DE CONDENSADOR
Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.
PINÇA DE MADEIRA
Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento.

PINÇA METÁLICA (TENAZ)
Usada para manipular objetos aquecidos.


ALMOFARIZ COM PISTILO
Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala.

BALÃO DE FUNDO CHATO
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.

BALÃO DE FUNDO REDONDO
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador.

BALÃO VOLUMÉTRICO
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com precisão em laboratório

BECKER
É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.
BURETA COM TORNEIRA DE VIDRO OU TEFLON
Aparelho utilizado em análises volumétricas não tão precisas. Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada com exatidão e gravação permanente em linhas bem delineadas afim de facilitar a leitura de volume escoado.
CADINHO
Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco, podendo fundi-las,  e com grande intensidade de calor (acima de 500°C), por isto pode ser levado diretamente ao bico de bunsen. Pode ser feito de ferro, chumbo, platina e porcelana.

CÁPSULA DE PORCELANA
Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções e na secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de no máx. 500°C

CONDENSADOR
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Os mais comuns são os de Liebig, como o da figura ao lado, mas há também o de bolas e serpentina.

DESSECADOR
Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade.

ERLENMEYER
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. Seu diferencial em relação ao béquer é que este permite agitação manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de perda do material agitado. 
FUNIL DE BUCHNER
Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o Kitassato.

FUNIL DE SEPARAÇÃO
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. 




http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/vidrarias.htm



Regras gerais de segurança em laboratório

As regras gerais de segurança em laboratório, resultam de vários anos de esforços de pessoas preocupadas em tornar o trabalho no laboratório uma atividade segura.

Para tirar o máximo de proveito delas, é necessário que todos os usuários a conheçam e a pratiquem, desde o primeiro instante que pretenderem permanecer em um laboratório.

São regras simples, fáceis de memorizar e de seguir:

    * Indumentária Apropriada


   1. Avental de mangas compridas, longos até os joelhos, com fios de algodão na composição do tecido.
   2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético.
   3. Sapato fechado, de couro ou assemelhado.
   4. Óculos de segurança.
   5. Luvas

    * Indumentária Proibida

   1. Bermuda ou short.
   2. Sandália, Chinelo, Sapato aberto.
   3. Uso de lente de contato.
   4. Uso de braceletes, correntes ou outros adereços.
   5. Avental de naylon ou 100% poliester.


   * Hábitos Individuais

   1. Faça no Laboratório

   2. Lave as mãos antes de iniciar seu trabalho.
   3. Lave as mãos entre dois procedimentos.
   4. Lave as mãos antes de sair do laboratório.
   5. Certifique-se da localização do chuveiro de emergência, lava-olhos, e suas operacionalizações.
   6. Conheça a localização e os tipos de extintores de incêndio no laboratório.
   7. Conheça a localização das saídas de emergências.

   1. Não Faça no Laboratório

   2. Fumar
   3. Comer
   4. Correr
   5. Beber
   6. Sentar ou debruçar na bancada
   7. Sentar no chão
   8. Não use cabelo comprido solto
   9. Não (ou evite) trabalhar solitário no laboratório
  10. Não manuseie sólidos e líquidos desconhecidos apenas por curiosidade

    * Atitudes Individuais com Ácidos

   1. Adicione sempre o ácido à água; nunca faça o inverso.

    * Atitudes Individuais com Bicos de Gás

   1. Feche completamente a válvula de regulagem de altura de chama.
   2. Abra o registro do bloqueador da linha de alimentação.
   3. Providencie uma chama piloto e aproxime do bico de gás.
   4. Abra lentamente a válvula de regulagem de altura de chama até que o bico de gás ascenda.
   5. Regule a chama.

    * Atitudes Individuais com Soluções

Observação: Cerca de 80% das soluções químicas concentradas são nocivas aos organismos vivos, principalmente se mistradas por via oral.

   1. Não transporte soluções em recipientes de boca largas, se tiver que efetuá-lo por certa distância, triplique sua atenção durante o percurso e solicite um colega que o acompanhe.
   2. Não leve a boca a qualquer reagente químico, nem mesmo o mais diluído.
   3. Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma solução antes de usá-la.
   4. Não pipete, aspirando com a boca, líquidos cáusticos, venenosos ou corantes, use pêra de segurança.
   5. Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir simultâneamente soluções diferentes.
   6. Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de origem e não utilizadas, devem ser descartados e não retornados ao recipiente de origem.

    * Descarte de Sólidos e Líquidos

   1. Deverá ser efetuado em recipientes apropriados separando-se o descarte de orgânicos de inorgânicos.

    *  Cuidados com Aquecimento, incluído: Reação exotérmica, chama direta, resistência elétrica e banho-maria.


   1. Não aqueça bruscamente qualquer substância.

   2. Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante o aquecimento.

   3. Não deixe sem o aviso "cuidado material aquecido", equipamento ou vidraria que tenha sido removida de sua fonte de aquecimento, ainda quente e deixado repousar em lugar que possa ser tocado inadvertidamente.

   4. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes voláteis, tais como éteres, acetona, metanol, etanol, etc.

   5. Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores ou fumos tóxicos.

    * Manuseio e Cuidados com Frasco de Reagentes


   1. Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo, habitue-se a lê-lo, mais uma vez, ao pegá-lo, e novamente antes de usá-lo.

   2. Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.

   3. Muito cuidado com as tampas dos frascos, não permita que ele seja contaminada ou contamine-se. Se necessário use o auxílio de vidros de relógio, placas de Petri, etc. Para evitar que isso aconteça.

   4. Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade com o frasco, por exemplo, substâncias sensíveis à luz, não podem ser acondicionadas em embalagens translúcidas.

   5. Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico, aprenda esta técnica e passe a utilizá-la de início, mesmo que o frasco contenha perfume.

   6. Os cuidados com o descarte de frascos vazios de reagentes não devem ser menores que os cuidados com o descarte de soluções que eles dão origem.

    *  Cuidados com Aparelhagem, Equipamentos e Vidrarias Laboratoriais

   1. Antes de iniciar a montagem, inspecione a aparelhagem, certifique-se de que ela esteja completa, intacta e em condições de uso.

   2. Não utilize material de vidro trincado, quebrado, com arestas cortantes.

   3. Não seque equipamentos volumétricos utilizando estufas aquecidas ou ar comprimido.

   4. Não utilizes tubos de vidro, termômetros em rolha, sem antes lubrificá-los com vaselina e proteger as mãos com luvas apropriadas ou toalha de pano.

                                                                       http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-geral/regras-gerais-de-seguranca-em-laboratorio                                                                                                                                                                   Autoria: Rodolfo Moreira